José Sisenando Jayme
Filho do historiador e genealogista Jarbas Jayme e de Maria Diná Crispim, nasceu a 20 de junho de 1916 em Pirenópolis, Estado de Goiás, precisamente na Rua Direita. Casou no dia 22 de dezembro de 1940, em Vianópolis-GO, com Maria do Rosário Diniz, tendo cinco filhos. Faleceu em 26 de junho de 1995. Concluiu o curso primário no Grupo Escolar Dr. Brasil Ramos Caiado, de Anápolis-GO, seguindo para o Ginásio A. Anchieta, de Silvânia, onde concluiu os estudos em 1936. Dali transferiu-se para São Paulo, exercendo o magistério no Liceu Coração de Jesus. Tentou cursar a faculdade de Medicina, mas não foi possível por conta de dificuldades financeiras. Voltou a Goiás em 1939, indo lecionar em sua antiga escola, o Ginásio A. Anchieta, e também no Seminário de Santa Cruz, em Silvânia. Mudou-se para Anápolis, onde foi dirigir o Ginásio Arquidiocesano e em 1943 mudou-se mais uma vez, desta feita para Goiânia, a capital do Estado, passando a lecionar no Colégio Estadual – do qual foi diretor por três anos; no Colégio Santo Agostinho e na Universidade Católica de Goiás. Na universidade trabalhou por 18 anos, sendo um dos fundadores da Faculdade de Filosofia. Em 1946 foi adido ao INEP, no Rio de Janeiro, com a missão de adaptar o ensino de formação de professores – o Curso Normal – de Goiás à legislação decorrente da Reforma Capanema. Tendo se formado em Direito pela UFG – Univ. Federal de Goiás, exerceu advocacia até 1953, quando foi nomeado titular vitalício do Cartório do 3º Ofício de Anápolis. Em 1959, retorna a Goiânia, definitivamente e até ano de 1964 foi diretor de Ensino Médio, Chefe de Gabinete da Secretaria do Planejamento e Coordenação, diretor do Instituto de Educação de Goiás, além de secretário particular do Governador do estado. Integrou a comissão que promoveu a reforma do ensino primário e normal em todo o estado, em 1959; foi membro do Conselho estadual de Geografia. Aprovado em concurso para uma cadeira de Geografia Física na Universidade Federal de Goiás, em 1971, não pôde assumir o cargo por lhe ter sido negado um atestado de ideologia política… De 1963 a 1967, exerceu o cargo efetivo de Procurador do estado, no qual se aposentou, por tempo de serviço; aposentou-se também, quando na Universidade Católica de Goiás, como professor, após 40 anos de atuação no magistério. Atuou na imprensa goiana por muitos anos, nos jornais Voz Juvenil, O Verbo, O Anápolis, Diário d’Oeste e outros. Foi membro de diversas instituições culturais, entre elas o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e a Academia Goiana de Letras – Cadeira nº 8. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia em 22-10-1992, eleito Sócio-Adjunto em 30-07-1993. Depois de aposentado, dedicou-se aos estudos históricos e à pesquisa genealógica, além de atividades agropastoris numa chácara em Anápolis, que possuía para veraneio e lazer. São de sua autoria: Pirenópolis – humorismo e folcore; Família Crispim de Sousa; Goiás – humorismo e folclore e Origem da Família Fleuri. Em sua ficha de adesão ao CBG, constava ainda como inédita a obra História das Casas de Pirenópolis.