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HISTÓRIA

ATA DE FUNDAÇÃO

Aos vinte e quatro dias do mês de Junho do ano de mil novecentos e cinqüenta, no apartamento nº. 601, do edifício sito à Rua Miguel Lemos, nº. 7, em Copacabana, residência do Dr. Carlos Grandmasson Rheingantz e a convite deste, reuniram-se os senhores Carlos Grandmasson Rheingantz, Marieugenia Catta Preta de Faria, Horácio Rodrigues da Costa, Gilda Guimarães de Azevedo, Luiz Philippe de Sá Campello Faveret, Gisèle de Almeida Goulart, Sergio de Almeida Lamare, Laura Ganns Sampaio, Alberto Carlos d´Araújo Guimarães, Sylvia de Souza Prates, Ruy Vieira da Cunha e Elysio Moreira da Fonseca, que resolveram fundar, como fundado têm, uma sociedade de estudos e pesquisas genealógicas que terá a denominação de “Colégio Brasileiro de Genealogia”, cujos estatutos depois de lidos e discutidos foram aprovados por unanimidade, e depois de assinados por todos os presentes, farão parte integrante desta Ata.

Em seguida, de acordo com as disposições do art. 9º, foi eleita a sua primeira diretoria, que ficou assim constituída: Presidente – Alberto Carlos d´Araújo Guimarães e Vice-Presidente – Gilda Guimarães de Azevedo. Pelo Presidente eleito Sr. Alberto Carlos d´Araújo Guimarães foram convocados para os demais cargos os seguintes Sócios: 1º e 2º Secretários, respectivamente, Horácio Rodrigues da Costa e Marieugenia Catta Preta de Faria; 1º e 2º Tesoureiros, respectivamente, Luiz Philippe de Sá Campello Faveret e Sergio de Almeida Lamare; Bibliotecário-Arquivista Carlos Grandmasson Rheingantz. Nada mais havendo a tratar, foi levantada a sessão e em seguida lavrada a presente ata por mim, Horácio Rodrigues da Costa, servindo de secretário.

Rio de Janeiro, 24 de junho de 1950.

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Foto da página de assinaturas da ata de fundação do Colégio Brasileiro de Genealogia

SÓCIOS FUNDADORES

Alberto Carlos de Araújo Guimarães

Alberto Carlos de Araújo Guimarães

Carlos Grandmasson Rheingantz

Carlos Grandmasson Rheingantz

Elysio Moreira da Fonseca

Elysio Moreira da Fonseca

gilda von sothen

Gilda de Azevedo Becker Von Sothen

Gisele Almeida Goulart

Gisèle Maria Coelho de Almeida Goulart

Horácio Rodrigues da Costa

Horácio Rodrigues da Costa

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Laura Ganns Sampaio

Luiz Philippe de Sá Campello Faveret

Luiz Philippe de Sá Campello Faveret

Marieugenia Catta Preta de Faria

Marieugenia Catta-Preta de Faria

Rui Vieira da Cunha

Rui Vieira da Cunha

Sergio de Almeida Lamare

Sergio de Almeida Lamare

Sylvia Nioac de Souza Prates

Sylvia Nioac de Souza Prates

BRASÃO

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BRASÃO DO COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA

Como grande parte das instituições, o CBG também tem suas armas: escudo primitivo, campo de goles, flanqueado em arco de arminho nos dois lados, carregado de uma abelha de ouro no centro do campo. Envolvendo o escudo, dois ramos de carvalho floridos, com uma faixa à base, com o dístico “Aeterna non caducat”, em letras de ouro, sobre faixa branca debruada em negro.

O projeto, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 07.10.1952, é de autoria de Aloísio Régis Bittencourt, e a divisa foi sugerida pelo Monsenhor Francisco da Gama e Costa MacDowell, ambos associados CBG.

Os elementos constantes do brasão foram assim definidos por Ruy Vieira da Cunha, em artigo publicado na Revista Brasil Genealógico nº 2:

• O escudo, em forma primitiva, para significar a antiguidade da própria genealogia;

• O campo de goles, que é o interior do escudo em vermelho, para significar o sangue comum de todos os homens, “vermelhamente plebeu”, para o qual se volta a pesquisa genealógica;

• Os arminhos, que ladeiam o campo de goles, representam os títulos e dignidades às vezes recebidos;

• A abelha, é símbolo do trabalho e da inteligência, significa a atividade de estudo e investigação;

• Os ramos floridos mostram a vitalidade do carvalho, árvore sabidamente forte e longeva;

• O dístico “O eterno não envelhece” lembra a perenidade da genealogia.

O brasão do CBG fala por si só da proposta do Colégio: o estudo da genealogia não como investigação de foros nobiliárquicos, reais ou presumidos, mas da sucessão da geração no tempo; da continuidade de cada família ao longo da história, sejam quais forem suas origens, raça ou cor.

Texto publicado no boletim Carta Mensal nº 85, de junho de 2007, adaptado de texto anterior, publicado no mesmo boletim, de nº 2 / setembro de 1988.

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