Carlos Grandmasson Rheingantz
Nasceu em Petrópolis-RJ a 13 de fevereiro de 1915 e faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro a 15 de agosto de 1988.
Formou-se em Engenharia, carreira que depois viria a abandonar para dedicar-se ao ramo de corretagem de seguros. Pesquisador incansável, mergulhou fundo nos registros paroquiais do Rio Colônia e Império, legando à genealogia brasileira um volume espantoso de dados e informações. Bolsista da Fundação Gulbenkian, completou em Portugal os levantamentos iniciados no Rio de Janeiro.
Um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Genealogia, foi eleito presidente em 1958 e reeleito em 1961, vindo depois a ser designado seu presidente vitalício. Foi escolhido patrono desta cadeira em vida, em 31 de maio de 1988 quando, já alquebrado pela doença, presidiu a Assembléia Geral de reinstalação do Colégio.
Escreveu, entre outros, os seguintes trabalhos:
- Genealogia da Família Sá no Brasil – AGB II, 367;
- Jacob Rheingantz ( 1817-1877)- Fundador da Colônia de São Lourenço, Seus Ascendentes e Descendentes – RGB II, 261;
- Os Últimos Povoadores da Colônia do Sacramento – Notas Genealógicas;
- Uma Família de Marinheiros – descendência da Família de Lamare;
- João Rodrigues da Silva e sua descendência – 1º volume, de parceria com Jorge Felizardo;
- Rio seiscentista e a família Botafogo – Revista Brasil Genealógico I, nº 1 a 3;
- Titulares do Império – Genealogia Carioca título I;
- A família Faro – Ascendência e Descendência;
- Os Miranda de Pedra de Légua – RGB, IV, 209
- Povoamento de Rio Grande de São Pedro – A Contribuição da Colônia do Sacramento – Anais do Simpósio Comemorativo do Bicentenário da Restauração do Rio Grande – 1776-1976
- Famílias francesas no sul do Rio Grande do Sul ( Rio Grande, Pelotas e Bagé )
- Verbetes Genealógicos Calado de Miranda e Figueiredo
- Achegas Genealógicas à Ascendência Brasileira de Luiz Alves de Lima e Silva – Duque de Caxias – em colaboração com Carlos Sayão Dantas;
- O Falso Título do Visconde com Grandeza de Serro Azul – Revista Brasil Genealógico;
Nos últimos anos de sua vida, em Petrópolis, dedicou-se à pesquisa genealógica dos primitivos colonos da cidade, chegando a publicar numerosos artigos na imprensa local. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e dos Institutos de Petrópolis e do Rio Grande do Sul.