Heitor Pinto de Moura Filho
Filho de Heitor Pinto de Moura e Dea Pinto de Moura, nasceu a 22.10.1949 no Rio de Janeiro e faleceu a 17.01.2022 em Petrópolis, RJ. Associado ao CBG em 2 de setembro de 2013. Graduado em Economia (1969-1972), Mestrado em História Social (2003-2005) e Doutorado em História, dedicando-se ao tema da demografia histórica da escravidão (2015–2020) – os três na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UNIRIO. Seus estudos de mestrado e doutorado se concentraram na área da demografia histórica da escravidão, o primeiro intitulado Um século de pernambucanos mal contados: estatísticas demográficas nos oitocentos, e o segundo Demografia histórica do Rio de Janeiro na segunda escravidão. Heitor publicou, ainda, diversos artigos acadêmicos e capítulos de livro, tendo sido participante ativo do grupo de pesquisa O Império do Brasil e a segunda escravidão, além de presidente da Associação Biblioteca de Cultura.
Artigos completos publicados em periódicos, em ordem cronológica:
– Alternativas del intervencionismo estatal en la agroindustria del azúcar. Argentina y Brasil, 1880-1938. AMERICA LATINA EN LA HISTORÍA ECONÓMICA, v. 22, p. 44- 75, 2015. Coautoria com MOURA FILHO, H. P. ; CAMPI, D.; BRAVO, M. C.
– The Slave Population in Pernambuco, Brazil, 1560-1872: A macrodemographic reconstruction. Journal of World-Historical Information, v. 2, p. 1-22, 2015.
– Método em demografias históricas. MOSAICO: REVISTA MULTIDISCILPLINAR DE HUMA- NIDADES, v. 6, p. 29-39, 2015.Uma parábola acadêmica: a jangada de Robert W. Fogel. HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA, v. 0, p. 62-79, 2013.5.
– Os países latino americanos e a convenção açucareira de Bruxelas de 1902. TRAVESÍA – REVISTA DE HISTORIA ECONÓMICA Y SOCIAL, v. 15, p. 221-246, 2013.
– Uma tipologia de tábuas de mortalidade. REVISTA BRASILEIRA DE ESTATÍSTICA, v. 73, p. 21-46, 2012.
– Cento e vinte anos de produção mundial de açúcar: comentário sobre séries estatísticas tradicionais (1820-1940). História Econômica & História de Empresas (ABPHE), v. 7, p. 137-164, 2012.
– Câmbio de longo prazo do mil-réis: uma abordagem empírica referente às taxas contra a libra esterlina e o dólar (1795-1913) – DOI: 10.5752/P.2237-871.2010v11n15p9. CADERNOS DE HISTÓRIA, v. 11, p. 9-34, 2011.
– Reconstituição da população de escravos por modelagem macrodemográfica. HISTÓRICA (SÃO PAULO. ONLINE), v. 42, p. 05, 2010.
– O uso da informação quantitativa em História – Tópicos para discussão. LOCUS (UFJF), v. 14, p. 41-83, 2008.
– Multilateralismo precursor: os acordos açucareiros 1864-1902. Travesía. Revista de Historia Económica y Social, v. 7/8, p. 151-175, 2005.
– Alguns aspectos das relações econômicas entre o Brasil e a África Austral. Cadernos de Estudos Estratégicos, v. 4, p. 29-64, 1983.