Manoel José Gondin da Fonseca
Filho de Manoel José da Fonseca e Hedwiges Gondim, nasceu no Rio de Janeiro a 1º de março de 1899. Faleceu também no Rio de Janeiro em 1977. Escritor, jornalista, historiador, biógrafo, poeta. Estudou em Coimbra. De agosto de 1950 a agosto de 1954 assinou diariamente a coluna Imprensa em Revista, na Folha da Noite, onde era um crítico contundente e mordaz dos jornais e figurões da época. Sua última coluna foi publicada na 2ª página um dia depois do suicídio de Getúlio (em 24.08.1954). Dirigiu “O Seminário”, jornal nacionalista extinto em 1964, quando então Gondin caiu no esquecimento. Disse dele José Tavares de Miranda, em março de 1954, que media 1,78m, calçava 41, 80 kg, comia de tudo menos doce, não fumava, gostava de beber, acreditava em fantasmas, amava a poesia, Bethoven, achava Camilo Castelo Branco o maior prosador da língua, “talvez do mundo” e seu livro de cabeceira era D. Quixote. Vendeu quase 1 milhão de exemplares de suas obras, entre as quais citamos: Santos Dumont – 1940; Camilo compreendido – 1953; Senhor Deus dos desgraçados! – 1958; Que sabe você sobre petróleo? – 1955; Biografia do jornalismo carioca; História de João Miudinho; Camões e Miraguarda – Uma Biografia Interpretativa – 1961; Assim falou Julião – 1962; Os Gorilas, o Povo, e a Reforma Agrária – 1963; A vida de José Bonifácio – 1963; Poemas da Angústia Alheia; Eça de Queiroz – Uma Biografia Pioneira- 1970; José Maria Whitaker – 1972; Machado de Assis e o Hipopótamo – 1974; e muito mais.