Paulo Celso de Almeida Moutinho
Filho de Antonio da Silva Moutinho e Hipólita de Almeida Moutinho, nasceu a 25 de dezembro de 1909 na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Casou em 19.07.1939, com Stella Rodrigo Octávio (filha de Rodrigo Octávio Filho e Laura de Oliveira), sendo pai de Irene e Rita. Educador, advogado e industrial. Estudou no Colégio Pedro II e ao concluir o ensino médio, ingressou na Faculdade de Direito da então Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. Prestou concurso para Inspetor de Ensino Primário e Profissional, tendo interrompido a faculdade para trabalhar e concluído o curso mais tarde. Formado advogado, quase não exerceu, segundo sua viúva, muito raramente o fez. Em 1938 ocorreu um grande concurso para Técnico de Educação, ao qual concorreram grandes personalidades, como D. Hélder Câmara, por exemplo. Aprovado, trabalhava no Instituto Nacional do Livro, e a atividade na Educação foi uma de suas grandes paixões até o fim da vida. Quando do período de governo Getúlio Vargas, foi apresentado à D. Darcy Vargas e funcionalmente cedido à Legião Brasileira de Assistência (criada em 1942), tornando-se o braço direito da Primeira-Dama. Mais tarde, convidado por amigos, passa à indústria, sendo Diretor da União Manufatura de Tecidos e da Braspérola. Ali trabalhou até morrer. Oura de suas paxiões foram as artes culinárias e, com Miguel de Carvalho, Antônio Houaiss e outros, fundou a Confraria dos Gastrônomos do Rio de Janeiro. Foi presidente do Rotary Club do Rio de Janeiro [1969-1970]. Membro do Pen Club, da Associação Brasileira de Educação e outros. Sendo a família Grandmasson amiga de longa data da família da esposa Stella, tornou-se amigo e depois compadre (padrinho da filha mais nova, Rita) de Carlos Grandmasson Rheingantz. Por influência deste, fundador do Colégio Brasileiro de Genealogia, associou-se em 1967. Paulo Celso faleceu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1980.