Julio Xavier de Figueiredo Neto

Filho de João Leal de Figueiredo e Dalila Xavier de Figueiredo, nasceu em 16 de março de 1909 em Niterói, estado do Rio de Janeiro, na rua Presidente Pedreira, bairro do Ingá, onde hoje está edificada a Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense. Faleceu em Niterói, de insuficiência cardíaca, em 04 de fevereiro de 1991.

Concluiu o curso primário no Colégio Salesiano Santa Rosa, em 1917. Devido a situação financeira da família, passou a freqüentar a Escola Profissional do Colégio, a fim de aprender o ofício de encadernador. Abandonou o curso em 1925 e em 1929 passa a estudar contabilidade. Ingressou na Faculdade de Direito de Niterói em 1936, tendo colado grau em 17 de dezembro de 1940.

Advogou no Rio de Janeiro, Niterói e Campos (hoje Campos dos Goitacazes). Foi por 37 anos (1928-1965) funcionário da Eqüitativa do Brasil, onde exerceu diversas funções. Quando foi presidente,  fundou o jornal “Elo”, que saiu mensalmente de agosto de 1955 a julho de 1956. Em 1964, foi empossado no cargo de Auditor do antigo Tribunal de Contas do estado do Rio de Janeiro, função que exerceu até se aposentar.

Foi admitido no Colégio Brasileiro de Genealogia em 09 de maio de 1970, sendo eleito Titular no ano seguinte, em 27 de maio.

Pertenceu ao Instituto Genealógico Brasileiro e foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Foi redator e editor de um interessante tablóide genealógico denominado “Jornal Genealógico” (Niterói, 1967-1973), onde traçou a genealogia das famílias Xavier, Fonseca Rangel, Guerreiro Lima, Rodrigues, Matos, Souza Nunes, Figueiredo, Aragon, Morrisy e Malafaia, dentre outras.

Além do jornal genealógico já citado, publicou também na imprensa fluminense, notadamente  em “A Tribuna”:

  • Barões da Antiga Província do Rio de Janeiro;
  • Nobreza Fluminense (os Viscondes);
  • Marcos da antiga Vila de São José d´El Rey- 1976;
  • Igrejinha do Saco de São Francisco Xavier – 1976;
  • Araribóia – Subsídios para uma árvore genealógica do chefe Temininó.
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