Miguel Angel Martinez Galvez
Filho de Zenón Martinez de Bethancourt y Cabanillas (1857-1944) e Margarita Galvez Siburu(1857), nasceu em Santa Fé, Argentina, a 29 de setembro de 1890. Descendia por varonia dos principais conquistadores, povoadores e pacificadores da Argentina, e por várias vezes dos fundadores de Buenos Aires e Santa Fé. Casou com Adela Avelar de Irigoyen, tendo os filhos Maria Adela, Elena Margarita, Miguel Angel e Teresa. Escritor e historiador. Na infância e a primeira juventude, freqüentou o tradicional Colégio da Imaculada, de Santa Fé, dirigido pelos jesuítas, seguindo então para a Europa, onde estudou na Faculdade de Agronomia de Gembloux e na Universidade Católica de Lovaine (Bélgica). Desde muito jovem interessou-se vivamente por História, e tendo visitado diversos países com seus museus e locais históricos, mais ainda aprofundou-se esse interesse. De volta à Argentina, trabalha para o governo, ao mesmo tempo em que exerce alguma atividade rural. Foi Inspetor de Espetáculos Públicos da Municipalidade de Beunos Aires (1915-1916); Inspetor de Taxações (1929). No Banco Hipotecário Nacional foi Inspetor de Colonização (1930), Assessor da Presidência (1946-1949) e Inspetor-Chefe da Inspeção Geral até a aposentadoria em 07.11.1955. Por sua constante atuação na Sociedade Argentina de Estudos Históricos Franceses, recebeu do governo francês a Ordem Nacional das Palmas Acadêmicas, grau de Oficial, em 1965. Cavaleiro Magistral da Soberana Ordem Militar de Malta, tendo sido Presidente da Associação dos Cavalheiros Argentinos da Ordem de 1953 a 1956. “Concretamente sabemos que suas produções como estudioso das Ciências Genealógicas remontam ao ano de 1938, quando em 31 de maio difundiu pela Rádio Excelsior seu trabalho “Famílias Nobres de Santa Fé”. (Carlos Thomé de Pereira Lahitte, in Revista do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas, nº 17, 1977). Fundador do Instituto Argentino de Ciências Genealógicas, que presidiu ininterruptamente desde a fundação em 1940, até sua morte;e da Sociedade Argentina de Estudos Históricos Franceses. Consultor do Supremo Tribunal e Colégio de Armas da Costa Rica. 1º Vice-presidente da Federação de Institutos Genealógicos Latinos. Membro Correspondente do Instituto Gonzalo Fernández de Oviedo. Delegado Geral na Argentina do Armorial Universal (Bélgica). Pertenceu também aos quadros das seguintes instituições: Instituto Nacional Sanmartiniano; Instituto Internacional de Genealogia e Heráldica Madri, Espanha); Instituto Genealógico Brasileiro; Instituto Heráldico-Genealógico de São Paulo; Instituto Peruano de Investigações Genealógicas; Academia Mexicana de Genealogia e Heráldica; Centro de Investigações Históricas de Guayaquil (Equador); The Institute of American Genealogy (Estados Unidos); Supremo Tribunal e Colégio de Armas da Costa Rica, onde era Consultor; Instituto Genealógico Boliviano; Colégio Araldico de Roma; Instituto Chileno de Investigações Genealógicas; Sociedade Heráldica da Dinamarca; Sociedade Heráldica de Praga (Iugoslávia); Associação de Intercâmbio Cultural do Brasil; Instituto genealógico Equatoriano; Sociedade Heráldica e Genealógica Boliviana; Instituto Cubano de Genealogia e Heráldica; Academia Heráldica Internacional de Roma; Sociedade Científica de São Paulo; Sociedade Heráldica Americana (Pennsylvania, EUA); Sociedade Heráldica de Luxemburgo; Academia Mallorquina de Estudos Genealógicos (Malorca, Espanha); Academia Costariquenha de Ciências Genealógicas; Academia Internacional de Estudos Heráldicos (Trieste, Itália); Academia de Genealogia e Heráldica Mota padilla (México); Instituto Ruy Dias de Guzmán, do qual foi Diretor da Seção de Genealogia; Junta de Estudos Históricos de Mendoza; Sociedade Bolivariana de Buenos Aires; Instituto Cultural Argentino-Equatoriano; Instituto Bouchard de Estudos Históricos Navais; Real Academia de Ciências, Belas Letras e Nobres Artes de Córdoba (Espanha); Comissão Permanente de Homenagem Popular a Mitre; Instituto Histórico Juan José Paso, entre outros. Sócio Correspondente do Colégio Brasileiro de Genealogia. Autor de: artigos na revista do Instituto Argentiono de Ciências Genealógicas – La Genealogia – nº 1,1941; Los Estudios Genealógicos, Origen y Linaje de los Mitre e La confusión racial europea – nº 2, 1943; Los Pueyrredón – nº 3, 1944, editado em separata; Los Aubone – nº 4/5, 1945, também editado em separata; Los Lastra – nº 6/7, 1947 (separata); Diaz, de Castilla la Vieja – nº 8, 1948 (separata); Los Escalada y Quintana (de la esposa del libertador) e Béthencourt – Rama de Sanabria-Martinez de Béthencourt – nº 9/10, 150/51; Los Gálvez. Genealogia – nº 11, 1955 (separata); Los Fernández do Eijo (Del Rincón de Noario) – nº 12, 1957; Hombres de Mayo – nº 13, 1961; Los Martin de Betancur – nº 14; Hombres del Nueve de Julio – nº15, 1966. Colaborador do jornal La Nación, de Buenos Aires, com uma série de artigos genealógicos; da revista História, dirigida por seu colega e amigo Raúl A. Molina; de La Nación; de Notícias Gráficas e da Revista Genealógica Latina, de Salvador de Moya. Faleceu em Buenos Aires em 1967.