Joaquim de Sousa Leão, Filho
Filho de Joaquim de Sousa Leão e Carolina de Sousa Leão, nasceu no Engenho Morenos, Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, a 9 de setembro de 1897. Faleceu na cidade de Saquarema, Estado do Rio de Janeiro, a 24 de abril de 1976. Diplomata. Estudou no Colégio Santo Inácio, dos jesuítas, no Rio de Janeiro, de 1907 a 1912. Formou-se advogado pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro em 1918 – ano em que também concorreu ao quadro diplomático, Ministério das Relações Exteriores. Secretário das Embaixadas do Brasil em Washington, Londres, Lima e nas Legações em Berna, Berlim e Quito. Oficial de Gabinete do ministro das Relações Exteriores (1936). Conselheiro em Washington (1938) e Londres (1939). Durante a II Guerra, foi o encarregado dos interesses italianos na Grã-Bretanha (1940-1942). Encarregado de Negócios junto aos governos no exílio: Países Baixos, Bélgica, Tchecoslováquia, Polônia, Noruega e Iugoslávia. Chefe de Cerimonial (1945). Ministro nos Países Baixos (1950), Embaixador na Venezuela (1953) e na Holanda (1956). Doutor Honoris Causa pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro (1969). Membro do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, onde era sócio benemérito e foi 2º Secretário. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia em 26 de maio de 1967. Suas pesquisas eram especialmente focadas em história e iconografia, autor de diversos artigos em periódicos, tendo publicado as obras: Palácio Itamaraty – 1942; Salvador da Bahia de Todos os Santos: iconografia seiscentista desconhecida – 1957; Engenho Morenos – 1959; O Rio de Janeiro visto por dois prussianos em 1819 – tradução, 1965; Dierick Ruyters, a tocha da navegação – tradução, 1966; O barão de Vila Bela – 1968; O Rio de Janeiro e seus arredores em 1824 – tradução, 1972;Memória da Independência 1808-1825 – 1972; Frans Post – 1973; O quadro da Coroação de D. Pedro II por Manuel de Araújo Porto Alegre – 1975.